terça-feira, julho 27, 2010

Os braços que se cruzam, um nome infeliz para algo contente


Procuro um poema novo,
daqueles que nunca escrevi,
cruzada, demanda
por que não se escreve
quando se é feliz,
apenas se vive
e isso basta,
procuro
percorro
ofegante
caço
ou sou caçado,
desligo a corrente em mim
e deixo fluir
o poema que nunca escrevi
agora que sou feliz
e abraço o teu corpo
mesmo quando aqui não estás...

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